31 de outubro de 2020
Trick or Treat?!?.: Happy Halloween!
27 de outubro de 2020
T de Tag: Tag literária de Halloween.
Hoje é Terça- Feira. E nas terças, temos o T de TAG que consiste em colocar aqui, as tag´s na qual eu fui tagueada(ou não).
16 de outubro de 2020
Trick or Treat?!?: Filmes sobre bruxas e coisas sobrenaturais...

4 de outubro de 2020
Trick or Treat?!? : TBR de Halloween - Parte 01
Ecos - EM HARMONIA COM OS IRMÃOS GRIMM
Titulo:Ecos - EM HARMONIA COM OS IRMÃOS GRIMM
Autora: Pam Muñoz Ryan
Editora: Darkside Books
Ano: 2017
🔖Sinopse: Ecos - EM HARMONIA COM OS IRMÃOS GRIMM, é uma fábula como há muito não se via – ou se ouvia. Um conto de fadas dark, que resgata o melhor da tradição dos irmãos Grimm, combinado com delicados momentos do século XX, como as duas grandes guerras e a Depressão econômica que assolou os Estados Unidos nos anos 1930.
O resultado é uma fantasia histórica repleta de perigos e beleza, emoldurada pelo poder da música. A aventura começa cinqüenta anos antes da Primeira Guerra Mundial — “a guerra para acabar com todas as guerras” —, quando o pequeno Otto se perde na Floresta Negra e encontra as três irmãs encantadas, prisioneiras de uma velha bruxa, que conhecia apenas das páginas de um livro, e acreditava ser apenas uma lenda. Como em um passe de mágica, as irmãs ajudam o garoto a encontrar o caminho de casa.
E Otto promete libertá-las, levando o espírito das três dentro de uma inusitada gaita de boca. Ao longo dos anos, o instrumento chega à mão de novos donos:
🎃um menino que vê o sonho de se tornar músico interrompido pela ascensão do nazismo;🎃um jovem pianista prodígio que vive num orfanato e luta para não ser separado do irmão caçula;🎃uma filha de imigrantes mexicanos que cuidam de uma casa de japoneses enviados a um campo de concentração dentro dos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial.
Personagens com dramas diferentes, mas um amor transformador pela música. Cada um à sua maneira, eles são afetados pela magia das três irmãs. Prepare-se para também ser arrebatado e enfeitiçado por essa fábula harmônica.
VHS: VERDADEIRAS HISTÓRIAS DE SANGUE
Titulo: VHS: VERDADEIRAS HISTÓRIAS DE SANGUE
Autor: Cesar Bravo
Ano: 2019
Páginas: 288
Editora: Darkside Books
🔖Sinopse: VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue se passa em um período especial e repleto de esquisitices, entre 1985 e 1995, e tem início em uma videolocadora peculiar capaz de alugar os sonhos e as vidas de seus clientes. Quem viveu nessa época vai ter para sempre suas lembranças com textura de VHS.
Bravo constrói a narrativa de seu novo romance de horror fragmentado com base em registros orais, casos sinistros e uma porção de detalhes que rodeiam a vida dos moradores de Três Rios — mandingas macabras, crimes brutais, animais soturnos e inúmeros mapas, notícias de jornais e anúncios compõem o imaginário de um local esquecido pelo tempo.
“Os relatos mais sangrentos de Três Rios têm lastro na vida real, e vão empurrar o leitor em um dilema moral”, comenta o autor, Cesar Bravo.
Em VHS: Verdadeiras Histórias de Sangue, cada fragmento é uma memória, algo a ser dividido, e os relatos dos habitantes de Três Rios deixa de ser pessoal e passa a fazer parte de um todo. As várias faces do horror se manifestam e prometem assombrar qualquer um que ousar mergulhar nas páginas desta obra. “A grandiosidade da vida está na reunião de episódios insólitos, belos e dantescos”, complementa.
A Menina Submersa: Memórias
Título: A Menina Submersa: Memórias
Autor: Caitlín R. Kiernan
Editora: Darkside
Ano: 2015
Número de páginas: 320
Sinopse: A Menina Submersa: Memórias é um verdadeiro conto de fadas, uma história de fantasmas habitada por sereias e licantropos. Mas antes de tudo uma grande história de amor construída como um quebra-cabeça pós-moderno, uma viagem através do labirinto de uma crescente doença mental.
Um
romance repleto de camadas, mitos e mistério, beleza e horror, em um fluxo de
arquétipos que desafiam a primazia do "real" sobre o
"verdadeiro" e resultam em uma das mais poderosas fantasias dark dos
últimos anos. Considerado uma "obra-prima do terror" da nova geração,
o romance é repleto de elementos de realismo mágico e foi indicado a mais de
cinco prêmios de literatura fantástica, e vencedor do importante Bram Stoker
Awards 2013.
O
trabalho cuidadoso de Caitlín R. Kiernan é nos guiar pela mente de sua
personagem India Morgan Phelps, ou Imp, uma menina que tem nos livros os
grandes companheiros na luta contra seu histórico genético esquizofrênico e paranóico.
Filha e
neta de mulheres que buscaram o suicídio como única alternativa, Imp começa a
escrever um livro de memórias para tentar reconstruir seus pensamentos e lutar
contra o que seria "a maldição da família Phelps", além de buscar
suas lembranças sobre a inusitada Eva Canning, sua relação com a namorada e
consigo mesma, que evoca em muitos momentos a atmosfera de filmes como Azul é a
Cor mais Quente e Almas Gêmeas, de Peter
Jackson.
Não se
assuste: é um livro dentro de um livro, e a incoerência uma isca para uma
viagem mais profunda, onde a autora se aproxima de grandes nomes como Edgar
Allan Poe e HP Lovecraft, que enxergaram o terror em um universo simples e
trivial - na rua ao lado ou nas plácidas águas escuras do rio que passa perto
de casa - , e sabem que o medo real nos habita. Caitlín dialoga ainda com o
universo insólito de artistas como P.G.
A 2° parte sai semana que vem!!!
2 de outubro de 2020
Trick or Treat?!? Halloween na Casa da Bruxa.
1 de outubro de 2020
Trick or Treat?!?: História sobre o Halloweenn
A origem do Halloween traz às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcas das diferenças em relação às atuais abóboras ou da muita famosa frase "doces ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o Halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").
A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:
Origem pagã
A origem pagã do "dia das bruxas" tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos e à deusa YuuByeol (símbolo antigo da perfeição celta). A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 a.C.) acabou unindo a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo.
Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhan eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de outono e o solstício de inverno, no hemisfério norte). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam ao ano novo celta.
A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para os cristãos seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. As festas eram presididas pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Origem católica
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III mudou a data para 1 de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente.
Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow's Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e All Hallow Een até chegar à palavra atual Halloween.
Atualmente
Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.
Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte.
Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.
Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar.
Na Idade Média, um costume do Dia de Finados era o souling (de "soul", alma), em que crianças iam pedindo pelas portas um bolo, o "bolo das almas", em troca do qual fazia uma oração pelos familiares falecidos de quem lhes dava o bolo.[18] Essa tradição poderá ter evoluído para a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), que teve possivelmente origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500-1700).
Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida.
Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo-lhes: trick or treat (doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.
Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa, onde hoje, por colonização cultural dos Estados Unidos, aparece o Halloween enquanto desaparecem as tradições locais.