TODO DIA UMA PESSOA DIFERENTE SAI CHORANDO DA UNIVERSIDADE.
Hoje aconteceu uma intervenção pelos acadêmicos de psicologia sobre a saúde e o adoecimento mental dos estudantes.
Ver os colegas adoecendo em crises de ansiedade, nervosismo, enxaquecas, estresse e depressão são alguns dos nomes e diagnósticos psiquiátricos que passaram a descrever uma rotina universitária que cobra prazos, aprisiona o conhecimento em grades curriculares e o aprendizado vira um mercado que deve ser produzido em massa.
O problema é que acabamos achando normal adoecer na faculdade. Noites sem dormir e doenças psicossomáticas foram naturalizadas e nós passamos a nos silenciar diante do sofrimento dos colegas e dos professores. Aliás, se for pra aconselhá-los, preferimos motivá-los a continuar persistindo e tentando do que rever nosso sistema educacional e repensar o que estamos fazendo com nossa saúde mental em meio a produção em massa do conhecimento.
Passamos a nos sentir culpados por gestos simples do nosso dia a dia: ver um filme, comer devagar, sair a noite, relaxar... pequenas ações cotidianas passam a virar objeto de culpa pois deveríamos estar estudando, fazendo artigos e produzindo conhecimento. Nossa vida passa a ser sequestrada pela vida universitária e abrimos mão de coisas que antes nos faziam bem para aprender. E assim adoecemos.
O que estamos fazendo com a saúde mental dos estudantes?
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